Análise de uma ata de
CONSELHO DE CLASSE
Na ata de CONSELHO DE CLASSE abaixo, pode-se observar
que quase a metade dos alunos que frequentaram as aulas foram reprovados, pois
uma parte deles foi aprovada pelo
CONSELHO DE CLASSE , entendendo-se assim, que eles não conseguiram pelos seus
próprios méritos a aprovação, levando em
conta , principalmente a aprendizagem que não foi obtida.A ata mostra também um
índice muito alto na evasão e uma alta porcentagem na reprovação de algumas disciplinas.Além
dessas queixas, pode-se ainda perceber que a falta de disciplina , responsabilidade
por parte dos alunos são muito
preocupantes, pois poucos fazem as tarefas de casa,não se concentram nas aulas
e não se comprometem em realizara as tarefas na sala de aula e para casa,
dificultando a aprendizagem.
Os professores se comprometeram em chamar os
pais quando perceber que o aluno não está cumprindo as suas atividades;
promover atividades dinâmicas como teatro, leitura, dança através de projetos
para estimular o prazer pela escola; eleger um professor colaborador para cada
sala para acompanhar melhor os alunos.
A gestora não se impôs na decisão dos
professores em relação a aprovação e reprovação dos alunos.Em muitos casos
houve dúvida, prevalecendo a votação da
maioria.
Uma boa sugestão para que os Conselhos
de Classe se tornem mais justos, é avaliar o aluno de acordo com o seu
desempenho intelectual, mesmo que ele tenha apresentado uma situação de indisciplina e não
comportamental.
No contexto escolar prevalece um olhar sobre os problemas de escolarização como
provindos apenas do aluno. Sobre isto, Souza (2000) evidencia que o olhar sobre
a queixa escolar não pode ser privado "de uma complexa rede de relações
sociais", ou seja, deve articular as esferas individual e social,
incluindo a complexidade dos processos de escolarização. Bock (2000)
complementa expondo que os problemas encontrados no processo de
ensino-aprendizagem, ao invés de serem analisados como de ordem individual,
seguindo o raciocínio da concepção neoliberal, devem merecer uma exame que vá
além da aparência; como alerta e defende o Materialismo Histórico, não se devem
ocultar os determinantes econômicos, sociais e políticos envolvidos na
constituição da educação atual. Assim, "entender que nosso saber jamais
deverá servir para ocultar processos sociais determinantes de processos
educacionais já é um bom começo" (Bock, 2000, p. 31). A diferença entre
queixa e problema é basicamente o que foi comentado acima, devemos nos queixar
sobre algumas dificuldades que nossos alunos apresentam, mas não achar que
essas queixas são verdadeiramente problemas, como algo difícil de solucionar.
Leia na íntegra:
http://pactoensinomdio.wikispaces.com/file/detail/Conselho%20de%20Classe%202014.doc
Leia na íntegra:
http://pactoensinomdio.wikispaces.com/file/detail/Conselho%20de%20Classe%202014.doc
PARTICIPANTES: Águida
Regina, Alessandra Batista, Auselita dos Santos, Cícera Pereira, Edilene
Ribeiro, Eliane Maria Feitosa, Eralda Pereira, Florisvanda Magalhães, Helena
Dantas, Jeanne Carvalho, José Malta, Jurema Freire, Márcio Willians, Maria do
Perpétuo Socorro Braga, Maria Rosinete, Rosana do Espírito Santo, Lindomar de
Sousa.
PROFESSORA ORIENTADORA:
EVANYLMA SANTOS DE LUNA BRITTO
ATIVIDADE
DE JANEIRO CADERNO O.T.P.
REFLEXÃO E AÇÃO - OTP (p. 13/14)
1. A diversidade e
a pluralidade constituem desafio na organização do trabalho pedagógico escolar?
Quais?
Reconhecer
a diversidade cultural é o primeiro desafio, diagnosticar este universo
complexo da sociedade em que estamos inseridos, pois, surgem diferenças
relevantes que marcam fronteiras entre os grupos sociais, dos quais surgem os
movimentos responsáveis por determinadas conquistas que expressam as formas de
resistência, suas sabedorias e construções de conhecimento, sua visão de mundo,
mas não apenas uma reivindicação de direitos e de justiça, mas uma forma de
afirmação de um patrimônio cultural específico, conhecer melhor o alunado e
fazer com que a família seja participativa é outro desafio, além de uma equipe
pedagógica ativa e que seja mediadora
entre a família, professor e aluno.
Considerar esse processo
educativo induz à estruturação de uma sociedade com capacidade de romper
estereótipo que geram exclusões, combater o preconceito e discriminação. Logo,
não podemos confundir diagnóstico com juízo de valor. Não podemos discriminar,
o que significa negar oportunidades , negar acesso e sim respeitar a
diversidade e saber viver com ela, contribuindo para o crescimento pessoal e de
todos ao nosso redor.
2. A pluralidade e
a diversidade podem ser mola propulsora de nova organização do trabalho
pedagógico? Como? Porquê? Essa reflexão possibilitou um novo olhar sobre a
diversidade da sua escola ? Registre as conclusões dessa reflexão, destacando
os aspectos que a comunidade escolar precisa considerar na reescrita do PPP e
na elaboração do plano de trabalho docente. Apresente os registros dessa
relexão ao Conselho escolar para análise, apreciação e deliberação quanto a
mudanças necessárias das práticas pedagógicas e de gestão da escola.
O reconhecimento da diversidade e da pluralidade presente
no contexto social permite distinguir diferentes possibilidades de organização
familiar. Com essa reflexão o núcleo familiar constitui um espaço de
humanização em que se estabelece um relacionamento entre pessoas com valores e
organização específicos, e são construídos vínculos afetivos, de proteção e de
responsabilidade, essenciais ao desenvolvimento humano em condições dignas e de
respeito aos direitos humanos. Esta reflexão deve estar presente na elaboração
do plano de trabalho docente buscando fundamentos no PPP e na participação da
comunidade escolar. Esta articulação nos possibilita repensar a escola nos
aspectos múltiplos e singulares como via de construção da identidade do Ensino
Médio, possibilitando um crescimento através da articulação entre diversidade e
a pluralidade gerando justiça coletiva, atos de cidadania que devem ter base
legal para as políticas públicas.
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